Naufrágio de Teresa

A saudade vem
Em um prato frio de comida
Numa noite suja sem estrelas
A palma da mão vazia
E eu desço ao mar pra te encontrar.

Sem poder dizer
O quanto esse lugar é frio
Ou quão profundo foi o corte
O corpo não se mexe
você quis andar sozinho
E eu...

Num caminho esguio
Numa pedra
No silêncio
Ou na solidão do espinho.

Numa fantasia
numa fera
na sentença
Ou na solidão da mira

Nau e navegante se perderam mar adentro
E hoje cantam lá nas pedras
Lá nas pedras do convento

Nau itinerante
Barco à vela ao som do vento
Sentinela
Mar e tempo
Hoje são a sua voz.

Um comentário:

Caio disse...

fala andrei, blz?
muito legal seu blog!
grande abrs!