A saudade vem
Em um prato frio de comida
Numa noite suja sem estrelas
A palma da mão vazia
E eu desço ao mar pra te encontrar.
Sem poder dizer
O quanto esse lugar é frio
Ou quão profundo foi o corte
O corpo não se mexe
você quis andar sozinho
E eu...
Num caminho esguio
Numa pedra
No silêncio
Ou na solidão do espinho.
Numa fantasia
numa fera
na sentença
Ou na solidão da mira
Nau e navegante se perderam mar adentro
E hoje cantam lá nas pedras
Lá nas pedras do convento
Nau itinerante
Barco à vela ao som do vento
Sentinela
Mar e tempo
Hoje são a sua voz.
Um comentário:
fala andrei, blz?
muito legal seu blog!
grande abrs!
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