Teu perdão virá na forma de adeus.
Tem de vir.
Que venha com a força das tempestades.
Sem meias palavras.
Com sacrifício.
E da tua boca naturalmente o mal se abra.
Adentre meu jardim,
Mudando o que resta.
Crescendo entre as flores as ervas daninhas.
Entendo o que acaba
E aceito o começo.
O raiar do sol.
O peso da chuva.
O botão da flor.
O cheiro do inseto.
O canto da unha.
As curvas do corpo.
É a minha mente que traduz tudo de forma tão correta,
o meu corpo que sempre discorda com suas náuseas e vícios.
Como deixar de viver o passado se o que me atrai na vida é o presente?
Por vezes, falamos como se pudéssemos ser desligados do tempo.
Ah, lá vêm as florestas de nuvens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário